A ansiedade e nutrição podem andar lado a lado quando o quesito é minimizar os sintomas dessa doença tão comum entre os pacientes.
Segundo a OMS, o Brasil está estimado como o país com a maior taxa de pessoas que sofrem com transtorno de ansiedade, com aproximadamente 9,4% da população sintomática.
Essa pesquisa deixa claro a importância dos nutricionistas estarem preparados para receber pacientes com queixas e dificuldades relacionadas à ansiedade e nutrição, como, por exemplo, a compulsão alimentar ou outros distúrbios alimentares.
Pensando nisso, nós do Instituto Bettina Moritz trouxemos este conteúdo com tudo o que você precisa saber sobre ansiedade e nutrição para se manter atualizada, confira abaixo!
O primeiro passo para fazer o melhor acompanhamento, unindo a ansiedade e nutrição, é entender quais são os principais fenômenos interligados a esse transtorno e quais deles podem estar dificultando o andamento do planejamento alimentar.
Confira abaixo os principais sintomas da ansiedade, físicos e psicológicos:
Existem inúmeras formas de tentar controlar a ansiedade e uma delas, sem dúvidas, é a alimentação saudável, aliada ao exercício físico.
Dependendo dos nutrientes que forem acrescentados ao prato da sua paciente, a doença ainda pode ser controlada, já que a presença de certas vitaminas são essenciais para o funcionamento correto do cérebro.
Porém, normalmente, quem está no estado ansioso tende a descontar na comida, seja em excesso de alimentos pobres em nutrientes ou, até mesmo, a falta de apetite e longos períodos em jejum.
Sendo que, os alimentos mais açucarados, gordurosos e processados tendem a aumentar as alterações de humor e os níveis de ansiedade, em contrapartida, longos períodos em jejum podem ocasionar maiores episódios de compulsão alimentar.
Como citamos anteriormente, no geral, alimentos altamente processados, ricos em gordura, estimulantes, adoçantes artificiais, emulsificantes e fontes de ácidos graxos saturados podem acabar desregulando a flora intestinal e o processo inflamatório.
Sendo assim, peça para que a sua paciente evite consumir:
Alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3 ajudam na saúde do cérebro, reduzindo o processo inflamatório e, consequentemente, protegendo os neurônios.
Além disso, um estudo realizado com estudantes que apresentavam ansiedade constatou, pela primeira vez, que o consumo de ômega-3 está interligado à melhora direta dos sintomas da ansiedade. Efeito que foi confirmado por diversos estudos clínicos realizados posteriormente.
Sendo assim, inclua no cardápio da sua paciente os seguintes alimentos:
Alimentos ricos em vitaminas, que são um essenciais para o funcionamento saudável do cérebro e alívio dos sintomas da ansiedade.
Inclua no cardápio da sua paciente os seguintes alimentos:
Alimentos ricos em zinco, pois tendem a reduzir os processos inflamatórios no cérebro e têm sido associados à redução de ocorrências de ansiedade.
Por isso, não deixe de incluir no cardápio da sua paciente os seguintes alimentos:
Alimentos ricos em magnésio, que também é essencial para para o bom funcionamento do cérebro, com consumo associado à cura da ansiedade.
A prova da importância desse nutriente está em uma pesquisa realizada em camundongos e divulgada no site da Faculdade de Medicina de Harvard, onde concluiu-se que dietas com teores baixos em magnésio tendem a aumentar os comportamentos ansiosos e, consequentemente, as dietas ricas nesse nutriente deixam as pessoas mais calmas.
Então, recomenda-se que você inclua os seguintes alimentos no cardápio da sua paciente:
Por fim, relacionando a ansiedade e nutrição, você ainda pode inserir alimentos probióticos e que auxiliem no funcionamento correto do intestino, comprovadamente interligado às alterações de humor.
Agora você já tem um caminho para combater uma das principais doenças nos dias de hoje. Lembrando que, esse conteúdo não substitui um aprofundamento denso e completo na área.
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