As taxas de pessoas que sofrem com o esgotamento profissional, também conhecida como Síndrome de Burnout, são bem significativas entre os brasileiros. E no final do ano a quantidade de pessoas que são afetadas por esse distúrbio psíquico é ainda maior.
A ânsia de, por exemplo, atender todos os pacientes, terminar aquele curso profissionalizante, pressão por resultados e ainda dar conta de manter um estilo de vida saudável em meio a correria frenética, pode ser um dos grandes perigos quando nos referimos à Síndrome de Burnout.
A fim de te auxiliar nesse processo, o Instituto Bettina Moritz trouxe este artigo para que você possa conhecer um pouco mais sobre esse distúrbio que, infelizmente, se tornou tão comum, qual a relação dele com a nutrição e como pode ser evitado.
Como citado anteriormente, a Síndrome de Burnout faz referência ao esgotamento profissional, que acarreta distúrbios emocionais.
Embora esteja ligado a ansiedade e depressão, a diferença está na conexão direta que o burnout tem com as exigências e estresse do ambiente de trabalho.
E isso vale não só para os escritórios e grandes corporações, mas também para quem trabalha em home office, que geralmente sofre mais com esse esgotamento, já que acaba unindo o estresse de trabalho e da vida pessoal. Além disso, existe também a dificuldade de dividir os horários, muitas vezes deixando que o lado profissional ocupe quase 24 horas da sua vida.
Já no ambiente de trabalho, as chances de esgotamento profissional estão, principalmente, interligadas a falta de um líder que direcione a equipe de forma saudável e que tenha conhecimento e vivência o suficiente para se colocar no lugar, compreendendo quando a demanda está excedendo a possibilidade de entrega dos colaboradores.
Os sintomas mais comuns da Síndrome de Burnout estão no esgotamento emocional e tensão física constante. Além de outros possíveis sintomas, como:
Unido a isso ainda pode trazer sintomas físicos, como: dores de cabeça, aumento dos sintomas alérgicos, falta de ar, enxaqueca, palpitações, sudorese, insônia, dores musculares e até mesmo distúrbios gastrointestinais.
Lembre-se, o diagnóstico é feito apenas por um especialista da área, caso você tenha observado algum desses sintomas frequentemente, não hesite em buscar ajuda.
É essencial que o gasto energético decorrente do alto nível de estresse seja suprido através da alimentação saudável.
Além disso, é bom também ficar atento, pois o efeito do estresse pode ser justamente o contrário, em que as pessoas tendem a consumir ainda mais alimentos industrializados, com uma grande carga de açúcares e gorduras. O que pode dificultar ainda mais esse processo.
E pode ocorrer também o completo oposto, quando a pessoa não come praticamente nada, por conta da ansiedade e acaba adquirindo deficiências nutricionais e desidratação, o que tende a aumentar ainda mais o cansaço e a fadiga.
Então o que consumir para evitar a Síndrome de Burnout? Como citado acima, evite alimentos industrializados e cheios de gordura e busque inserir no seu dia a dia alimentos ricos nutricionalmente e que estão relacionados a redução do estresse e depressão, como: alimentos ricos em ômega-3 (peixes, linhaça, chia); azeite; grãos integrais; frutas e verduras. No geral, alimentos in natura e com alto poder anti-inflamatório.
Você pode optar também pelas comidas afetivas, como alguma receita de família, que te tragam boas lembranças e sensações de conforto, conhecidas por confort food.
A mudança de hábitos alimentares e estilo de vida, no geral, irão reduzir e muito as chances de esgotamento profissional. Afinal, você estará colocando a sua energia não apenas no trabalho, mas no seu autocuidado também.
Você ainda pode aplicar atitudes práticas, como:
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